Curtas pra começar a semana
Bienal de Veneza, alguns truques de maquiagem que estão bombando. Um café que não serve croissants em Paris, e minha estreia em provas de natação
1.
Oi, gente! Este ano a Bienal de Veneza, que vai até dia 24, tem um curador brasileiro. Adriano Pedrosa é o diretor do Masp, e o primeiro latino-americano a assinar a curadoria de um dos maiores eventos relacionados à arte do mundo.
O tema desta edição é Stranieri Ovunque (Estrangeiros em Todos os Lugares), e se concentra na produção de artistas “estrangeiros, imigrantes, expatriados, diaspóricos, emigrados, exilados e refugiados.” A escolha do título é uma provocação, reforçada pela pauta anti-imigração da Europa e de outros países. A mostra está dando visibilidade artistas do Sul Global, com muita arte indígena e também mostrando o nosso Modernismo para o mundo: com obras de Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Cândido Portinari. Pintores africanos, árabes e mexicanos como Frida Khalo e Diego Rivera também estão presentes.
Leia mais detalhes aqui. Vale acompanhar quem está tendo o privilégio de visitar/cobrir pessoalmente.
2.
Nos últimos meses, muitas tendências de maquiagem (blush) apareceram no #tiktok, variando de “blush orvalhado sanduíche” a “maquiagem com blush alfabeto”. Outro truque legal ganhando popularidade é o “blush namorado”.
A essência é aplicar um blush no rosto, para dar aquele ar de bochechas de homens após a prática de esportes ao ar livre. Aliás, a principal referência na maioria das vezes são as fotografias dos jovens príncipes William e Harry.
O #boyfriendblush não é um fenômeno novo, pois esta técnica é muito utilizada por maquiadores de todo o mundo, em particular, quando a tarefa é recriar o blush mais natural. Esse método se tornou verdadeiramente viral entre os influenciadores da beleza. E faz sucesso porque cai igualmente bem em tipos de rosto completamente diferentes.
3.
Como eu tinha contado pra vocês, participei da minha primeira prova em águas abertas, junto com amigos. Foi demais!!! É muito diferente da experiência na piscina, e nadar sem um referencial é algo… no mínimo, inusitado. A gente não enxerga para onde está indo (só vemos a chegada quando estamos bem próximos da chegada). Mesmo sem estar treinando, fui bem: participei da prova de 0,5km, com 7 mulheres, e fiz o quarto melhor tempo. Achei ótimo, pois o meu tempo ficou bem próximo da terceira e da segunda colocada. Acho que volto a nadar em maio, mal vejo a hora de recomeçar e estrear no novo clube.
4.
As francesas são uma inspiração para mim em termos de skincare. Muito nova comecei a ter uma rotina de beleza - algo que agora a brasileira começou a incorporar, ainda que geralmente fazendo, também, algum procedimento estético. Não que as francesas/europeias não façam procedimentos, mas num geral, elas são mais conservadoras (e seguramente não postam sobre o assunto nas redes sociais). Na França, cuidar da pele é um ritual très important, alguns truques são passados de mães para filhas. Ou seja, essa rotina de beleza faz parte do dia-a-dia das mulheres (e homens, talvez), desde cedo.
Pois me surpreendeu saber que a o último grito em Paris é o 48 Collagen, um café para “eliminar o stress causado por Paris e pela poluição ambiental”, que de clichê francês não tem nada. Inspirado na visão californiana do wellness, lá dá para tomar cafés com infusão de colágeno enquanto se faz sessões de terapia com luz vermelha.
Além dessa combinação - que sai por 25 euros -, há bebidas com espirulina azul, raiz de beterraba, matchas, carvão ativado, caldo de ossobuco e água hidrogenada, projetadas para reduzir o estresse e estimular as células. Os drinks são bonitos, isso não dá para negar. Será que funciona?
Depois da pandemia, todas as gerações passaram a priorizar a saúde e o bem-estar, e isso está mudando radicalmente a forma como consumimos e gastamos o nosso tempo.
Bom, lá vou eu passar um hidratante… um beijo e até logo!